segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Continua Pará


Voto contra a divisão do Pará teria vencido mesmo sem contar Belém
Sem contabilizar votos da capital, 'não' teria 58% do total, em vez dos 66%.
Em plebiscito no domingo, paraenses rejeitaram criação de Carajás e Tapajós.
Mesmo sem a capital Belém, maior colégio eleitoral do Pará, o voto "não" (à divisão do estado) teria vencido no plebiscito deste domingo, quando os eleitores paraenses foram às urnas votar a proposta de desmembramento do Pará em três, com a criação dos estados de Tapajós e Carajás.
No caso da criação do Tapajós, o "não" recebeu, em todo o Pará, 2.344.654 votos (66,08% dos válidos), e o "sim", 1.203.574 (33,92%). Sem Belém, no entanto, o "não" teria obtido 58% dos votos válidos. Na capital, 748.340 votaram contra a criação de Tapajós, e 48.766 votaram a favor.
Fonte:g1.globo.com/politica/noticia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terremoto em Washington

Terremoto causa danos em Washington e obriga governo a esvaziar Casa Branca
Alessandra Corrêa Da BBC Brasil em Washington
Atualizado em 23 de agosto, 2011 - 21:07 (Brasília) 00:07 GMT

Dois reatores nucleares localizados próximos ao epicentro foram desativados por precaução

O terremoto de magnitude 5,9 que atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira foi sentido por menos de 30 segundos em Washington, mas foi suficiente para alterar a rotina da capital americana.

Eram quase 14h quando o chão começou a tremer. Imediatamente, alarmes soaram e prédios foram evacuados.

Segundo o governo americano, logo após o tremor, partes do Pentágono, da Casa Branca e do Congresso foram esvaziados.

As calçadas ao redor da redação da BBC, no bairro de Dupont Circle, ficaram repletas de pessoas que abandonaram seus escritórios.

A maioria tentava completar chamadas telefônicas e se comunicar com familiares e amigos – em vão, já que as redes de telefonia celular ficaram temporariamente fora de operação.

Algumas pessoas relatavam, assustadas, terem sentido o chão e as paredes tremerem.

Outras, porém, perguntavam o que havia acontecido e diziam nem ter percebido o terremoto.

Distúrbios

A mesma cena, de prédios vazios e calçadas repletas, se repetiu por toda a capital nos momentos que se seguiram ao tremor.

Há relatos de danos em alguns prédios, entre eles a Catedral Nacional de Washington e a Embaixada do Equador, mas segundo as autoridades não houve feridos.

Quem resolveu ir para casa mais cedo enfrentou dificuldades, já que o metrô teve sua operação prejudicada, com grandes atrasos, as ruas ficaram congestionadas e era difícil encontrar táxis logo após o tremor.

Epicentro

De acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto foi o mais forte a atingir a costa leste desde 1897.

O tremor teve seu epicentro perto da cidade de Mineral, em Virgínia, a cerca de 140 quilômetros a sudoeste de Washington, e foi sentido em vários Estados e até mesmo em Toronto, no Canadá.

Dois reatores nucleares localizados próximos ao epicentro foram desativados por precaução.


Partes do Pentágono, da Casa Branca e do Congresso foram evacuadas

Apesar de não haver registro de feridos ou danos mais graves, o terremoto provocou apreensão entre os americanos e distúrbios em várias cidades.

Segundo autoridades, as chamadas para o serviço de emergência (911) registraram um pico logo após o tremor, mas depois foram normalizadas.

Aeroportos foram fechados e serviços de trem, suspensos temporariamente.

Strauss-Kahn

Em Nova York, até mesmo uma entrevista coletiva sobre o caso de Dominique Strauss-Kahn – o ex-diretor gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) acusado de tentativa de estupro – foi interrompida pelo tremor.

O promotor Cyrus Vance falava aos jornalistas em Manhattan quando o prédio começou a tremer.

"O que está acontecendo? O prédio inteiro está balançando", disse Vance, enquanto os presentes começavam a deixar o local apressadamente.

Apesar de passado o susto, a coletiva não foi retomada, e Vance emitiu suas declarações em um comunicado.


Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sudão do Sul



O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
Sudão do Sul
Petróleo pode gerar nova guerra entre sul e norte do Sudão, diz relatório
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Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
Clique Clique aqui para ver um mapa do Sudão do Sul
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110708_sudao_do_sul_independencia_mm.shtml

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Paracatu – MG & Cristalina - GO: Primeiro dia em Paracatu

Paracatu – MG & Cristalina - GO: Primeiro dia em Paracatu: "Nosso primeiro dia em Paracatu foi um sucesso, nossa turma teve um dia cheio de novidades conhecendo um pouco da História local, conheceram ..."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava

Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava: "Uma nova técnica de mapeamento elétrico do subsolo mostra as verdadeiras dimensões do super vulcão de Yellowstone."

sexta-feira, 18 de março de 2011

A alteração na geografia do Japão vista do espaço

A alteração na geografia do Japão vista do espaço: "Os dados estão sendo recolhidos por uma série de satélites, tais como os alemães TerraSAR-X e o RapidEye, o francês SPOT-5 e o Envisat."

sexta-feira, 11 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Viagem pelo Brasil

Conheça o Brasil.

http://www.atica.com.br/jogosSer/geografia/viagem_brasil/1012roteiroviagem9.swf

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Língua de Gelo

JC e-mail 4190, de 01 de Fevereiro de 2011.

Missão na Antártida busca pistas sobre mudanças climáticas

Separação de iceberg de 2,5 mil km² pode afetar circulação oceânica. Acidente pode alterar depósito de água densa no fundo do mar

A separação de um iceberg do tamanho de Luxemburgo, que se rompeu e se afastou de uma geleira maior, pode afetar os padrões de circulação oceânica e ser o precursor de mudanças futuras decorrentes do aquecimento global, dizem cientistas de uma missão na Antártida.

Em fevereiro de 2010, um iceberg de 2.500 quilômetros quadrados separou-se de uma língua gigante de gelo flutuante da geleira Mertz, depois de colidir com um iceberg ainda maior. A língua de gelo que se projetava no Oceano Sul vinha atuando como barragem, impedindo o gelo marítimo de chegar a uma seção de água permanentemente aberta a oeste.

Mas agora, com a língua de gelo separada devido à colisão, cientistas temem que isso possa desencadear mudanças em uma parte importante dos padrões de circulação oceânica global, que deslocam calor pelo globo através das muitas correntes marítimas superficiais e profundas.

A área em volta da língua de gelo, reduzida à metade pela colisão, e a oeste dela são um dos poucos lugares nas cercanias da Antártida nos quais a água salgada densa se forma e afunda para as profundezas do oceano, disse nesta segunda-feira (31) o líder da missão científica, Steve Rintoul.

Essa água densa de fundo, como é chamada, é um dos elementos chaves da circulação global de água marítima, que inclui a corrente que leva águas quentes do Atlântico para a Europa ocidental. Mas Rentoul disse que há o risco de que a área agora seja menos eficiente na produção da água de fundo que alimenta as correntes oceânicas profundas, que influem sobre os padrões climáticos globais.

"Este é um dos poucos lugares em volta da Antártida onde a superfície do mar se adensa o suficiente para afundar até as profundezas", disse Rintoul à agência de notícias Reuters, a bordo do navio quebrador de gelo Aurora Australis, perto da geleira a 2.500 quilômetros ao sul de Hobart, capital do Estado australiano da Tasmânia. "Se a área for menos eficaz na formação de água menos densa, a salinidade será menor do que era no passado."

Rintoul lidera uma equipe internacional de quase 40 cientistas que estudam os impactos da perda da língua glacial, além de mudanças nas temperaturas, na salinidade e na acidez oceânicas.

Os oceanos atuam como freio às mudanças climáticas porque absorvem grandes quantidades de calor e dióxido de carbono, o principal gás estufa, da atmosfera. Mas quanto mais CO2 os oceanos absorvem, mais ácidos se tornam. Com isso, animais como lesmas marinhas têm dificuldade maior em criar suas cascas.
(Reuters)
(G1, 1/2)

sábado, 15 de janeiro de 2011


O Instrituto Nacional de Pesquisas Espaciais -INPE vai estudar nuvens quentes

Sensores instalados na asa de um avião de pesquisas coletaram dados no interior de nuvens durante o GPM Chuva 2010.[Imagem: Inpe]
Os processos físicos relacionados à evolução de nuvens de tempestade são ainda desconhecidos e ainda poucos descritos com precisão pelos modelos numéricos de previsão de tempo e clima.

Isso agora poderá começar a mudar, graças ao novo supercomputador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O Tupã vai rodar modelos de maior resolução espacial e, entre várias outras pesquisas, permitir o estudo das chamadas "nuvens quentes".

Nuvens quentes

Estas nuvens, típicas das regiões tropicais, principalmente em regiões costeiras, e nas quais não se observam partículas de gelo, estão associadas às fortes chuvas que caracterizam eventos meteorológicos extremos.

Elas foram responsáveis, por exemplo, pelas chuvas contínuas que provocaram enchentes, em anos anteriores, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e em 2010 no Rio de Janeiro e nos estados de Alagoas e Pernambuco.

As chuvas provocadas por essas nuvens não são consideradas nas estimativas de precipitação dos atuais satélites em órbita.

Segundo Luiz Augusto Machado, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Inpe, os resultados das novas pesquisas nesta área serão incorporadas ao satélite brasileiro, a ser lançado em 2015, como parte da constelação de satélites do programa GPM (Global Precipitation Measurement), liderado pelas agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa) e do Japão (Jaxa).

Os resultados da pesquisa devem ser aplicados também à área de mudanças climáticas, em análises dos efeitos dos aerossóis (partículas de queimadas) na formação de nuvens de chuva e na modelagem de alta resolução espacial que deverá detalhar melhor estes processos.

Estudos das nuvens

Cinco grupos de trabalho criados dentro do projeto atuarão de forma interativa a partir das seguintes áreas de pesquisa:

Características e ciclo de vida de sistemas de precipitação por região;
Estimativa de Precipitação - desenvolvimento e algoritmo de validação;
Processos de eletrificação: das nuvens às tempestades; Características das camadas limites para diferentes processos de evolução das nuvens e de regimes de precipitação;
Modelo de aprimoramento e validação, com ênfase na microfísica de nuvens e interações de aerossol, para estimativas de precipitação por satélite no Brasil.
Sete regiões com diferentes regimes de chuva e padrões climáticos foram escolhidas para a realização das campanhas científicas que contarão com a participação da NOAA, Nasa, universidades dos Estados Unidos e da Europa.

Estão programados três experimentos para 2011: o primeiro, em Fortaleza (CE), em abril; depois em Belém (PA), em junho, e em São Luiz do Paraitinga (SP), no final do ano.

Para as medições, serão utilizados os seguintes equipamentos: radar polarimétrico, Lidar, radiômetro de micro-onda, disdrômetros, radiossondas, entre outros instrumentos.


Fonte: Site Inovação Tecnológica- www.inovacaotecnologica.com.br URL: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nuvens-quentes