sexta-feira, 26 de setembro de 2014

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Inpe monitora clima e tempo da ionosfera por meio de receptor GPS ComenteEnvie por E-mailCompartilheInpe monitora clima e tempo da ionosfera por meio de receptor GPSPor Alexandre Scussel | 11h25, 25 de Setembro de 2012 Um diagnóstico diário da ionosfera sobre o país é realizado pelo Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (Embrace) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A variação de plasma (nuvens de íons e elétrons) na ionosfera é avaliada por meio de receptor de GPS e de imageador óptico de aeroluminescência. Com o receptor GPS é possível monitorar o TEC (sigla em inglês para conteúdo eletrônico total), enquanto o imageador óptico de aeroluminescência gera a imagem da emissão de luz do céu na ionosfera a uma altura de 250 km. As duas técnicas informam sobre irregularidades da ionosfera numa forma bidimensional. Atualmente o mapeamento do TEC é feito a cada 10 minutos ao longo das 24 horas, todos os dias da semana, e oferece uma visão mais ampla dos eventos que perturbam a ionosfera. O monitoramento é imprescindível porque o TEC altera os sinais captados através da ionosfera e interfere no sistema de posicionamento global por satélites, o GPS. Já as imagens são obtidas somente à noite, porém apresentam mais detalhes sobre bolhas de plasma. As duas técnicas são complementares e tornam o monitoramento da ionosfera mais eficiente. O Programa Embrace planeja fornecer estes dados em tempo real em breve. INPE monitora clima e tempo da ionosfera Inpe monitora clima e tempo da ionosfera por meio de receptor GPS A figura acima apresenta o mapa do América do Sul e a distribuição de TEC em 24 de novembro de 2011 às 21h50 (hora local, correspondente a 00:50 UT do dia 25/11/11). Tons de verde a vermelho mostram o aumento da densidade do plasma na região Sul e Sudeste, destacando a localização da anomalia da ionosfera equatorial. Os tons em azul mostram redução do TEC devido ao movimento do plasma na região equatorial (efeito fonte) e a formação de bolhas de plasma. A foto à direita mostra a imagem da emissão observada em São João do Cariri, na Paraíba (indicado por uma estrela no mapa), cobrindo uma área de aproximadamente 1600 km de diâmetro. A faixa escura mostra a localização das bolhas de plasma coincidindo com o mapa de TEC. O mesmo efeito (presença de bolhas de plasma) pode ser visto na foto do imageador operado em Cachoeira Paulista (foto da esquerda, abaixo). As faixas escuras que se estendem na direção norte-sul destas imagens coincidem com a faixa azul no mapa de TEC, sobre o Nordeste do Brasil. Dados obtidos pelo Embrace estão disponíveis na página www.inpe.br/climaespacial.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Disco Uunartoq - Vikings

Navegar no mar nos tempos antigos era extremamente complicado. Se você queria ir, digamos, da Europa para as Américas, tinha grandes chances de chegar em Madagascar, já que a água parece a mesma em todas as direções lá fora. Os cientistas então ficaram intrigados para entender como os Vikings eram consistentemente capazes de viajar em uma linha completamente reta da Noruega à Groenlândia e de volta, o que equivale a cerca de 2.500 quilômetros, enquanto o resto do mundo remava em círculos, orgulhosos demais para pedir às sereias por direções. Então, em 1948, eles encontraram um antigo artefato Viking em um convento do século 11, e concluíram que era uma bússola chocantemente avançada. Antes de bússolas magnéticas, antigos marinheiros tinham que encontrar o seu caminho usando relógios de sol. Como você pode imaginar, à noite ou até mesmo em um dia nublado eles não eram nada úteis. A bússola Viking, conhecida como disco Uunartoq, além de ser um relógio de sol incrivelmente sofisticado, com vários graus de sombra para localizar os pontos cardeais, possuía o que os registros medievais referem-se como sendo um cristal “mágico”, que lhe permitia funcionar mesmo quando o sol não estava disponível. Sim, colocamos “mágico” entre aspas sarcásticas porque a ciência não tinha uma boa explicação para o cristal na época, mas hoje os pesquisadores acreditam que um certo tipo de cristal colocado no dispositivo poderia de fato ter criado um padrão no disco quando exposto mesmo à luz fraca, e esse padrão poderia ter ajudado os Vikings a encontrar o seu caminho. Os pesquisadores fizeram um teste e descobriram que o disco funcionava com menos de 4 graus de erro, o que é comparável a bússolas modernas. Isso porque nem sequer sabemos tudo sobre esse dispositivo, uma vez que recuperamos apenas metade dele. Fonte:http://hypescience.com/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Vulcões

Teorias sobre os vulcões podem estar erradas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/09/2014
Teorias atuais sobre os vulcões podem estar erradas
Os geólogos afirmam que ilustrações como essa devem ser banidas dos livros-textos.[Imagem: Wikipedia/MesserWoland]
Verdades que mudam
Faça uma pesquisa rápida sobre vulcões, na internet ou nos livros didáticos, e você fatalmente encontrará modelos mostrando estreitos jatos de magma vindo das profundezas da Terra e disparando pelo meio de uma montanha em formato de cone.
"Mas esse quadro está errado," garante o professor Don Anderson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.
Segundo ele e seu colega James Natland (Universidade de Miami), esses estreitos canais de magma que dariam origem aos vulcões não existem e nem fazem sentido - não existe, por exemplo, uma explicação da energia necessária para trazer o material até a superfície.
"Plumas vindas do manto nunca tiveram uma boa base física ou lógica," diz Anderson, referindo-se ao formato de pena frequentemente usado pelos livros-textos para ilustrar os jatos de lava que alimentam os vulcões.
Segundo as teorias aceitas até agora, esses jatos se originariam a quase 3.000 quilômetros de profundidade - a cerca de metade do caminho até o centro da Terra - e não teriam mais do que 300 quilômetros de largura, estreitando-se até chegar como um "cano de lava" na superfície, indo até a boca do vulcão.
Certamente que isto é teoria, já que os instrumentos existentes não conseguem verificar sua veracidade - o buraco mais fundo já perfurado na Terra tem pouco mais de 12 km.
Teorias atuais sobre os vulcões podem estar erradas
Não é o calor do núcleo da Terra que fornece energia para os vulcões, é o frio relativo da superfície, segundo a nova teoria. [Imagem: Anderson/Natland - 10.1073/pnas.1410229111]
Energia dos vulcões
Na verdade, o que parece existir é justamente o contrário do que a teoria previa, com grandes porções do manto subindo e canais estreitos de material mergulhando de volta.
Teorias atuais sobre os vulcões podem estar erradas
Os dados revelam que há grandes pedaços do manto, em movimento ascendente lento, com mais de 1.000 quilômetros de largura. [Imagem: Anderson/Natland - 10.1073/pnas.1410229111]
Assim, enquanto a teoria anterior não explicava de onde vinha a energia necessária para bombear o fluxo de lava por um canal estreito até a superfície, o novo modelo propõe que não é o calor do núcleo da Terra que impulsiona o manto quente para a superfície; ao contrário, há uma convecção alimentada pelas temperaturas mais frias da superfície da Terra.
Os dois pesquisadores reconhecem que o comportamento de convecção do manto foi proposto há mais de um século por Lord Kelvin - quando o material na crosta do planeta esfria, ele afunda, deslocando material mais profundo do manto e forçando-o para cima.
"Esta é uma demonstração simples de que os vulcões são o resultado de convecção normal em escala ampla e das placas tectônicas," disse Anderson.
Ele chama a teoria de "tectônica de cima para baixo", baseada nos princípios de Kelvin da convecção do manto. Neste quadro, o motor por trás dos processos interiores da Terra não é o calor do núcleo, mas o resfriamento na superfície do planeta.
Esse resfriamento, juntamente com a tectônica de placas, explica a convecção do manto, o resfriamento do núcleo e o campo magnético da Terra.
Vulcões e rachaduras na placa são simplesmente efeitos colaterais, garantem os dois pesquisadores.
Ondas sísmicas
Apesar de ainda não ser possível testar diretamente a nova teoria, os instrumentos têm melhorado, fazendo os dois pesquisadores acreditarem já dispor de elementos suficientes para jogar fora o modelo de vulcões tão cuidadosamente acalentado pelos geólogos há tanto tempo.
Para tentar detectar as hipotéticas plumas, os geólogos analisam a atividade sísmica medida por várias estações espalhadas por uma grande área. O tipo de material que essas ondas atravessam altera suas propriedades, o que pode ser usado para deduzir o tipo de material atravessado.
Mas ninguém detectou os canais estreitos de lava em pesquisas feitas em áreas repletas de vulcões - no Havaí, no Parque de Yellowstone e na Islândia.
Agora, em parte graças a estações sísmicas melhores e mais adensadas, a análise de sismologia do planeta é boa o suficiente para confirmar que não existem "plumas mantélicas" estreitas, garantem Anderson e Natland.
Em vez disso, os dados revelam que há grandes pedaços do manto, em movimento ascendente lento, com mais de 1.000 quilômetros de largura.
Bibliografia:
Mantle updrafts and mechanisms of oceanic volcanism
Don L. Anderson, James H. Natland
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: Published online
DOI: 10.1073/pnas.1410229111

Fonte:  Site Inovação Tecnológica- www.inovacaotecnologica.com.brURL: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teorias-sobre-vulcoes

sábado, 20 de setembro de 2014

Mesmo rejeitando independência, eleitores escoceses anseiam por mudanças

Mesmo rejeitando independência, eleitores escoceses anseiam por mudanças